sábado, 29 de setembro de 2012

2º Ensaio



Observações do  2º Ensaio

06/09/2012
4hrs- 18hrs
Núcleo de Dança da UnB.

O trabalho começou com aquecimento em grupo coordenado pelo Hugo Rodas.  Exercícios de sincronia, percepção e coordenação. De mãos dadas, em círculo, o grupo era estimulado a construir quadrados e círculos grandes e pequenos.
Depois exercícios que variavam entre fazer pequenos saltos, ficar ponta dos pés, flexionar os joelhos, e agachar e levantar. Ainda juntos, rodam e marcam ritmos no chão com as passadas. Crescente e decrescente até todos pararem ao mesmo tempo. Nenhuma dessas instruções são verbais, a maioria é por percepção do grupo. As instruções verbais são mais diretas sobre questões posturais e pontuais.

Hugo Rodas indicou a leitura do livro: A erva do diabo, de Carlos Castaneda.
Ele também orientou o grupo sobre questões de espaço. Sobre a importância de saber se colocar no espaço. Saber qual é o seu lugar, para se posicionar bem no grupo.

Outro exercício de aquecimento foi aproveitando os espelhos da sala e com o elenco espalho pelo espaço. Hugo Rodas coreografava movimentos para a primeira música do coro e todos repetem as ações e cantam.  Hugo fala que esse trabalho não estará na parte final do espetáculo, mas é um trabalho de atenção para observar o corpo e a música. Uma atividade para hegemoneidade do grupo, para aprender estar juntos e saber musicalmente onde meu corpo está.

Também retoma que para esse trabalho é necessário roupas adequadas para ensaios que envolvam trabalho corporal.

Para o espetáculo abordou as possibilidades:
·      O público entrar por um túnel.
·      O público entrar pela rampa.
·      Ter um buraco no chão que a tampa do caixão seria o piso.

Retornando para o trabalho corporal e musical.
Hugo Rodas destaca  que a movimentação deve ser um pensamento em grupo. Usar a coletividade a união. Muito importante trabalhar em harmonia com o grupo. Orienta o elenco a realizar movimentos abertos, preocupados com o público.

Na sequência cena 3-
Indicações: O Sacerdote sairia da diagonal, o coro correria, se dividiriam e carregariam o cenário para reposicioná-lo e o Sacerdote subiria as escadas cantando.

A cena anterior é reorganizada. Antes dos gritos do caixão entra o Sacerdote.
Possibilidade: Ser dois gigantes com coturnos enormes.
Sacerdote - cego, com óculos, bengala, bíblia e pães. Terno- ver algo xadrez e/ou estilo Al Capone. Para acompanhante do sacerdote- roupas super modernas e cruz enorme.
Ideia de cão guia. Trazer joelheiras para treinar.
O coro não modificaria o cenário, ver contra regras para mudanças do cenário. Para o coro ideia de muita pobreza e muita felicidade.
No final da cena: ideias de jogar moedas aos pobre e todos pegam.

Repassar cena 2- Entrada do coro- cortejo. Remarcações das movimentações e a música. Novos movimentos e organizações do coro. Retirada da estrofe final da música e repetição da ultima frase da penúltima estrofe.
No final os homens posicionam o caixão na vertical.
Ensaio da entrada do sacerdote. 
Depois David sai do caixão o coro se aproximaria como crianças.

Finaliza os trabalhos  de construção de cenas.

Em círculos o grupo faz exercícios de respiração. Todos juntos inspiram e expiram controlando a saída de ar, e levantam e abaixam os braços.
Soltam as mãos e só se movem depois que todos terminarem. Finalizar juntos.

Para segunda-feira:
O diretor pediu que cada um do coro trouxesse uma bolsa hippie, estilo dolsa à tiracolo, que será usada na cena 3, terá um livro dentro.

Segue-se com orientações de Marcus Mota.
Ele retoma as informações sobre a estrutura do espetáculo. A formação do coro cênico e do coro convencional. Momento de definição da equipe.
Para o trabalho necessita-se de pessoas com intensidade vocal.
Lembra da importância de roupas adequadas para os ensaios.

O coro cênicos estará construindo as cenas durante os ensaios com a direção.
Esse é um trabalho importante para formação de interpretes para futuros trabalhos, e formação de púbico com apresentações com entrada franca.

Próximo ensaio- segunda-feira 10/09/2012

1º Ensaio


Escreverei a partir de agora um diário dos ensaios. São comentários sobre cada ensaio de acordo com minha perspectiva.  Fiquem a vontade para compartilhar com suas percepções.

1º ensaio- 04/09/2012
14 hrs - 18 hrs no Núcleo de Dança da UnB.

Trabalho Cena -2

Primeira música de entrada do coro.

Direção Hugo Rodas.



Após ouvir o grupo cantando a música ele separa alguns trechos a serem cantando ou pelos homens ou pelas mulheres, ou por ambos.


O trabalho começa com o coro cantando a música, o grupo sentado em roda seguindo as direções propostas.
Depois levantam, em duas filas laterais e forma um cortejo. Na organização no espaço marcam compassos no chão, com passadas. Organiza-se uma forma do cortejo caminhar. Entre as duas fileiras tem caixão.
A direção oferece referências como: “Trabalho é operísticos, a união é muito importante.” Sobre a posição dos braços, ele indica para o elenco que os braços devem ser abertos em diagonais.

Em momentos marcados da música ele trabalhou fotos em determinados momentos. Indica que o elenco selecione fotos para cada momento indicado da música no cortejo.

A música segue com uma coreografia do coro em cortejo que forma imagens que se transformam. Em cada estrofe as mulheres possuem uma movimentação diferente.

Durante o ensaio muitas propostas de imagens e fotos são experimentadas. Como também possibilidades de marcação de ritmo com as passadas. Em momentos acelerados e outros mais lentos.

Hugo Rodas direciona os homens a sempre pensarem na imagem de guerreiros. São investigados também movimentos para os homens realizarem nos momentos que cantam.

O coro caminha, segue na vertical em direção ao público e no final posicional o caixão na horizontal.
Para realizar essa movimentação investigou-se organizar as fileiras para que todos girassem, entre outras movimentações até a versão final.

Para a cenografia foram levantadas as possibilidades de:
·      Uma rampa, com escadas
·      Fosso para colocar o caixão.

Segue a próxima cena.

Experimenta-se formas variadas para o coro se assustar, correr e gritar.
Também são marcados gestos e fotos em sincronia com as batidas no caixão em 4 tempos. Investigou-se marcações de gestos, fotos variando a cada batida. Como também formas de se caminhar para trás se afastando. Para o grito Hugo Rodas dirigiu exercícios que experimentavam o grito de pavor em um crescente e depois decrescente.

Seguido para a entrada do Gigante.

Direções e questões para o próximo ensaio:

O Sacerdote gigante começaria no fundo e iria subindo as escadas da rampa. O povo ganha coragem com o Gigante.
Poderia ser outra pessoa cantando para o gigante.
O gigante teria uma cesta de pães.

Adiante uma reunião do grupo. Discussão das primeiras impressões.
Marcus Mota conversou com o grupo abordando que existirá trabalho de corpo e de voz nesse processo. E exigirá domínio do movimento e do canto.
Entre os desafios do trabalho está a exposição e as transições entre favela e nobre.

Ele retomou algumas discussões da reunião anterior para esclarecer sobre  o trabalho para os que não estavam presentes anteriormente.
Citou a associações do espetáculo com a questão do populismo. Tendo David como  figura que gera esperança.
Terá o trabalho com repetições será para memorizar os movimentos.
Destacou que Hugo Rodas busca a expansão do movimento - movimentos amplos.
Parte do processo criativo será durante os ensaios.
Foi reforçado a importância da presença para acompanhar o processo. Pois, quem faltar perderá informações.
Lembrou que existirá uma demanda criativa do coro.

Ele também retomou questões da estrutura do espetáculo discutindo cada música e as ideias principais de cada canção.
A variedade musical do espetáculo é técnica atrativa que utiliza muitas gêneros diferentes. Cria vários estímulos para o público.

Lembrou que os capangas de David são versões pioradas de David e  são dependentes dele.

Seguiu-se para os encaminhamentos:

Enviar cópia das músicas e do texto por e-mail para todos.
Enviar convite do blog para todos
o elenco deve decorar as músicas para os ensaios, preparar até cena 4 para quinta-feira.