Observações do 2º Ensaio
06/09/2012
4hrs- 18hrs
Núcleo de Dança da UnB.
O trabalho começou com aquecimento em grupo
coordenado pelo Hugo Rodas. Exercícios
de sincronia, percepção e coordenação. De mãos dadas, em círculo, o grupo era
estimulado a construir quadrados e círculos grandes e pequenos.
Depois exercícios que variavam entre fazer pequenos
saltos, ficar ponta dos pés, flexionar os joelhos, e agachar e levantar. Ainda
juntos, rodam e marcam ritmos no chão com as passadas. Crescente e decrescente
até todos pararem ao mesmo tempo. Nenhuma dessas instruções são verbais, a
maioria é por percepção do grupo. As instruções verbais são mais diretas sobre questões posturais e pontuais.
Hugo Rodas indicou a leitura do livro: A erva do diabo, de Carlos Castaneda.
Ele também orientou o grupo sobre questões de espaço.
Sobre a importância de saber se colocar no espaço. Saber qual é o seu lugar, para
se posicionar bem no grupo.
Outro exercício de aquecimento foi aproveitando os
espelhos da sala e com o elenco espalho pelo espaço. Hugo Rodas coreografava
movimentos para a primeira música do coro e todos repetem as ações e cantam. Hugo fala que esse trabalho não estará na
parte final do espetáculo, mas é um trabalho de atenção para observar o corpo e
a música. Uma atividade para hegemoneidade do grupo, para aprender estar juntos
e saber musicalmente onde meu corpo está.
Também retoma que para esse trabalho é necessário
roupas adequadas para ensaios que envolvam trabalho corporal.
Para o espetáculo abordou as possibilidades:
·
O público entrar
por um túnel.
·
O público entrar
pela rampa.
·
Ter um buraco no
chão que a tampa do caixão seria o piso.
Retornando para o trabalho corporal e musical.
Hugo Rodas destaca
que a movimentação deve ser um pensamento em grupo. Usar a coletividade
a união. Muito importante trabalhar em harmonia com o grupo. Orienta o elenco a
realizar movimentos abertos, preocupados com o público.
Na sequência cena 3-
Indicações: O Sacerdote sairia da diagonal, o coro
correria, se dividiriam e carregariam o cenário para reposicioná-lo e o
Sacerdote subiria as escadas cantando.
A cena anterior é reorganizada. Antes dos gritos do
caixão entra o Sacerdote.
Possibilidade: Ser dois gigantes com coturnos
enormes.
Sacerdote - cego, com óculos, bengala, bíblia e pães.
Terno- ver algo xadrez e/ou estilo Al Capone. Para acompanhante do sacerdote- roupas super modernas
e cruz enorme.
Ideia de cão guia. Trazer joelheiras para treinar.
O coro não modificaria o cenário, ver contra regras
para mudanças do cenário. Para o coro ideia de muita pobreza e muita
felicidade.
No final da cena: ideias de jogar moedas aos pobre e
todos pegam.
Repassar cena 2- Entrada do coro- cortejo.
Remarcações das movimentações e a música. Novos movimentos e organizações do coro. Retirada da estrofe final da música e repetição
da ultima frase da penúltima estrofe.
No final os homens posicionam o caixão na vertical.
Ensaio da entrada do sacerdote.
Depois David sai do caixão o coro se aproximaria como
crianças.
Finaliza os trabalhos
de construção de cenas.
Em círculos o grupo faz exercícios de respiração.
Todos juntos inspiram e expiram controlando a saída de ar, e levantam e abaixam
os braços.
Soltam as mãos e só se movem depois que todos
terminarem. Finalizar juntos.
Para segunda-feira:
O diretor pediu que cada um do coro trouxesse uma
bolsa hippie, estilo dolsa à tiracolo, que será usada na cena 3, terá um livro
dentro.
Segue-se com orientações de Marcus Mota.
Ele retoma as informações sobre a estrutura do
espetáculo. A formação do coro cênico e do coro convencional. Momento de
definição da equipe.
Para o trabalho necessita-se de pessoas com
intensidade vocal.
Lembra da importância de roupas adequadas para os
ensaios.
O coro cênicos estará construindo as cenas durante os
ensaios com a direção.
Esse é um trabalho importante para formação de
interpretes para futuros trabalhos, e formação de púbico com apresentações com
entrada franca.